Afinal.
As coisas são simplesmente como elas demonstram ser. Não mudam sequer.
Por vezes e tempos, podem estranhar-se a elas próprias.
Não vou dizer algo que ninguém sabe ou algo que já toda a gente saberá.
Mas por vezes fico adormecido dentro de mim. Não vou a lado nenhum.
Apenas estou ali, a conhecer aquele lugar e a pensar em tantos outros que já conheci.
Vejo em mim algo que sempre esteve, que afinal não fugiu.
Já conheci tanto e no entanto tão pouco.
Estou, estive, ali, naquele lugar. Já, tantas outras vezes. Aquele sentimento, aquela enchente, aquele culminar de sentidos, de pensamentos. O tremer do meu corpo.
Repito todos os passos antigos, recordo o que nessas vezes fui. Recordo-me de como cheguei ali, do que me tornei para ali chegar e do que perdi até ali.
Recordo todas as decisões indecisas, ou mal tomadas, ou até mal acabadas.
Recordo quem sou. Quem sou realmente.
Por vezes gostava de voltar ao passado e alterar apenas uma coisa.
Por vezes gostava de voltar atrás e reviver tudo outra vez.
Por vezes gostava de voltar atrás e reviver tudo outra vez.
Lost in revelry
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