20.7.09

tired


Imagem expressiva.

7.6.09

O segredo das coisas

Beijar.
Impressões digitais.
Comparação estúpida. Talvez.
Mas para mim um beijo caracteriza uma pessoa, principalmente quando num longo tempo. Em que se conhece o ‘beijar’ dessa própria pessoa. Quando existe por aí um habito.
Por aí, talvez, se repare quando há uma mudança súbita desse habito.
Caracterizo assim uma mudança na pessoa. Onde poderei pensar nalguns factos de mudança. Tais como, o querer experienciar novas coisas, ou, o que eu ‘prefiro’ pensar: o facto de haver mudança da própria pessoa, de quem experiencia. Talvez!
Penso assim, porque, quando existe o hábito da pessoa é difícil, ou torna-se difícil ou quase nunca acontece.
Quando uma pessoa se apercebe, tende a queixar-se ou, então, a voltar a um passado de medos, um passado antes perdido. Ou julgado perdido.
Desenterram-se as memórias de outrora e passa-se a querer vive-las.
Por vezes tenta-se ganhar algum bom senso, mas pensa-se no fundo. O medo, as coisas que o rodeiam, as hipóteses, as personagens, tudo o que leva a um caminho. Aquele caminho.
Sente-se aborrecimento, pena, pesar, tristeza, por esse querer voltar a voltar ao decima. Mas no entanto sentes-te suficientemente revoltado para o fazer. Sentes-te perdido o suficiente para pensar assim. Para querer!
No fundo a vida está cheia de mudanças, aquelas que fazes por acontecerem, aquelas que te surgem pelo caminho e aquelas a que te vês forçado a fazer.
Por vezes acalmas-te e segues o rumo, um rumo que construíste, que criaste para seguir, para tomar. Um rumo que te esforçaste para criar. Mas quando esse rumo, esse caminho se tece em histórias, se transforma em algo que não esperas, em algo que temes, aí tremes, aí ajoelhaste, aí gritas, aí revoltaste. Frustrado com as ideias, com o que seguiste, com o que construíste. Aí cais, olhas o céu e levantaste. Nada tens a temer, a não ser um pouco a força de vontade. Nada tens nada a temer a não ser entregares-te e seguires o que te surge pela frente. Também tu podes fugir por vezes, também tu podes mudar, também tu podes agir.
Neste momento a frustração toma conta de ti e escolhes em te entregar. Fechas os olhos e nada temes, entregas-te e aproveitas. Deixas de ter medo, passas a ser como um igual.
As preocupações tornam-se mínimas mas catastróficas, a vontade cresce em pequenos momentos, a pulsação aumenta quando menos o esperas e no fundo reparas que tudo não passa de pequenos momentos em que esse tudo é uma escolha que Todas as pessoas podem tomar.


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As frases deste blog. As frases que constroem este blog.
Este texto já existia algures, mas finalizado agora.
Pode haver quem o leia, ou quem se entedie demais para o ler, mas achei uma boa altura para o acabar. Um pouco mais directo que o normal, mas mesmo assim pode haver quem não o compreenda.


21.5.09

Há tempos...

Um daqueles dias mais vulgares.
Acordas meio perdido.
Relembras a noite, o dia passados.
Sorris, extasias-te, entristeces-te, ficas sóbrio.
Qualquer coisa te pode acontecer.
Levantas-te e dás-te conta que estás atrasado.
Fumas um cigarro, comes e partes ao que te espera.
Começa por aí.
Fazes o que te pedem, mas tudo sai mal.
Acabas desinteressado.
Vais a mais um ritual, mas não há nada que te prenda ali agora.
Dizes meia dúzia de palavras.
Voltas a casa. Fumas um cigarro.
Sentas-te e fazes o teu normal.
Tudo corre com a sobriedade esperada.
Levantas-te. Vais a onda tens de ir mas sem dares por isso.
Regressas. Fumas um cigarro.
Deitas-te.
Adormeces.
Acordas meio perdido.
Relembras a noite, o dia passados.
Sorris, extasias-te, entristeces-te, ficas sóbrio.
Qualquer coisa te pode acontecer.
Pensas. Dás-te conta mas não bem de quê, porquê, onde.
Dás-te conta que algo não está bem, que falta algo, que existe um 'je ne sais quoi' em ti.
Mas. Mas não te dás conta e segues. Não pensas.
Nisto vislumbras. Agarras, tiras, pões nos lábios, acendes, puxas, travas, relaxas.
E pensas: Deve ser o cansaço.

Dias assim.

"Táxi
Leva-me para onde está o meu amor
Táxi
Leva-me para lá de mim
Táxi
Atropela-me os sentidos e a alma para não deixar vestígios"

12.5.09

Da noite para o dia, como do dia para a noite.

Ultimamente tenho ouvido bastante o "OST - Into The Wild"
Principalmente esta música:



Uma noite Longa.
Tão longa.
O sono não chegava, o cansaço não era o suficiente.
O tabaco não existia.
O interesse no exterior era mínimo.
A cabeça corria.
O meu corpo morria.
Agoniado.
Inquieto.
Sem Sensações.
Com perdições.
Ameno, sem variações, abstraído, abstracto.
Perdido.
Uma noite perdida.
Chegou o dia. E correu como a noite.
Sem sensações, só o de agonia.
Com pensamentos.

23.4.09

Odd dim

Há palavras que nunca serão ditas. Não por serem proibidas, mas apenas porque nos apetece.
Haverá actos dos quais nuca falaremos.
Pensamentos que nunca nos atreveremos a contar.
Vive-se assim, com certos medos. Medos que não se quer saber a explicação.
Nestas palavras há a desconfiança, a insensibilidade, a incerteza, a tristeza, o medo e por fim, a vida.
Eu sou assim. Quando temo algo, quando desconfio, quando estou um pouco mais incerto.
Penso. Penso. Penso. Mas calo-me. Ajo da forma que penso no meu subconsciente.
Perco controlo dos meus actos. Mas longe do meu normal. Escondo-me, refugio-me em algo 'novo', em erros tão velhos.
Tentando fugir dos meus medos, dos meus pensamentos.
Assim sou eu.
Perco a sensibilidade à tempos atrás.
Os medos, são frequentes.

Odd dim I say.
Strange dark I feel.

9.4.09

weep

"Oh, she's only seventeeen......!"
while this guitar weeps.....

I smoke and see the world passing by, read my texts, and dance all night.
I can feel the cold or the rising hot in me.
I can fly higher than before.
I can dance all night.
I can be other one before the sunrise.
I can smoke and feel higher.
I am no one till the sun rises
I scream while I gently weep.
I can dance all night.

4.4.09



Afinal.
As coisas são simplesmente como elas demonstram ser. Não mudam sequer.
Por vezes e tempos, podem estranhar-se a elas próprias.
Não vou dizer algo que ninguém sabe ou algo que já toda a gente saberá.
Mas por vezes fico adormecido dentro de mim. Não vou a lado nenhum.
Apenas estou ali, a conhecer aquele lugar e a pensar em tantos outros que já conheci.
Vejo em mim algo que sempre esteve, que afinal não fugiu.
Já conheci tanto e no entanto tão pouco.
Estou, estive, ali, naquele lugar. Já, tantas outras vezes. Aquele sentimento, aquela enchente, aquele culminar de sentidos, de pensamentos. O tremer do meu corpo.
Repito todos os passos antigos, recordo o que nessas vezes fui. Recordo-me de como cheguei ali, do que me tornei para ali chegar e do que perdi até ali.
Recordo todas as decisões indecisas, ou mal tomadas, ou até mal acabadas.
Recordo quem sou. Quem sou realmente.

Por vezes gostava de voltar ao passado e alterar apenas uma coisa.
Por vezes gostava de voltar atrás e reviver tudo outra vez.

Lost in revelry